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Judith
Holder 

- In Memoriam

Também conhecida como Ercita, nasceu em Porto Velho, em 14/12/1913; filha de Beatriz Chase e Sidney Morris - ambos imigrantes de Barbados, e faleceu em 03/07/2015.

A Professora Judith Holder viveu até os 101 anos de vida, deixando grande contribuição social, religiosa e educacional para o município de Porto Velho. 

[...] No início não sabia que era inglês, as outras crianças e adolescentes que iam ensaiar diziam que Beatrice falava assim porque era idosa e não conseguia mais falar português. Depois, ao perceber que Judith e sua irmã Gertrudes respondiam a mãe na mesma língua entendi que elas se comunicavam em uma língua estrangeira. Então criei coragem um dia e perguntei para irmã Judith (era assim que a chamávamos), “Que língua é essa que vocês falam?”, ela me respondeu com toda altivez peculiar dos barbadianos: “falamos inglês”. Na época eu não tinha a menor idéia do por que elas falavam essa língua, mas também não tive coragem de perguntar [...] (BLACKMAN, 2020, p. 124, Apud, SCHUINDT, 2016, p. 1, grifo nosso).

 

Fonte: BLACKMAN, Cledenice. A mulher afro-antilhana de Porto Velho e sua anterioridade na educação. 2020. 163 f. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/20223>. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus Marília, 2020, p. 121-129.

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Fotografia: Arquivo da família Holder (sem ano).

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Aurélia
Banfield 

- In Memoriam

Nasceu em Porto Velho; filha de Imigrantes da ilha de Barbados: Fred Banfield e Louise Banfield chegados por volta de 1910; com Aurélia nascendo em 30/11/1916 - curiosamente na data de Independência de Barbados

Aurélia foi diretora nas escolas estaduais: Duque de Caxias, Getúlio Vargas e viveu 92 anos; descendente bilíngue da primeira geração de afro-antilhana que nasceu em Porto Velho; e viveu no Barbadian Town. Aurélia Banfield, “[...] nascida no dia 30 de novembro de 1916, em sua residência, em dezembro de 2005, concedeu uma entrevista sobre sua trajetória como educadora no Território Federal do Guaporé a partir da implantação do Sistema Educacional. A Professora Aurélia Banfield foi fundadora da escola particular denominada: Dr. Arthur Lacerda Pinheiro” no final da década de 30 o que retrata, reconhece, corrobora e comprova o pioneirismo e a anterioridade da mulher afro-antilhana na educação portovelhense, além disso, a Professora Aurélia Banfield no dia 01 de dezembro de 1940 participou da “formatura histórica da primeira turma de professoras normalistas do Curso Normal Rural Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Porto Velho/RO, sendo pauta que ilustrou a capa do jornal Alto Madeira”. A história da Professora Aurélia “se confunde com a contextualização histórica da educação em Rondônia, especificamente de Porto Velho” (BLACKMAN, 2020, p. 109-112; LIMA A, 1987, p. 3; SAUDOSISMO, 2016, p. 1,170)

 

Fonte: BLACKMAN, Cledenice. A mulher afro-antilhana de Porto Velho e sua anterioridade na educação. 2020. 163 f. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/20223>. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus Marília, 2020, p. 109 - 116.

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Fotografia: Luiz Brito (2006).

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Ruth Conde Shockness
- In Memoriam

Filha de Alrica Mac Donald e João Fernandes Conde; nasceu no Amazonas, em 05/06/1927 e faleceu em 31/08/2007; Casada com Silas Shockness, atuou no ensino pedagógico e Musical; exercendo a Área de Atuação na Educação: Professora Auxiliar do Ensino Primário em 05/10/61, Professora de Práticas Educativas em 27/10/69, Professora de 1º e 2º graus e Magistério a partir de 05/07/78. Na Educação trabalhou como Diretora e Secretária da Escola Franklin Roosevelt, Professora de Canto Ofeônico e Arte na Escola Carmela Dutra e Escola Castelo Branco. Aposentou em 29/07/83. Foi membro da Primeira Igreja Batista de Porto Velho. Atuou como Organista e Diretora de Música do Coral, além de outras funções nesta igreja.

 

Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Arquivo da família Shockness (sem ano).

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Syvill Winte Shockness

Reconhecida também por Olga, é filha de  Adelaide Carter e Raimundo (ou Herman) Winte; nascida em 28/08/1930 e dedicando-se à educação por 24 anos; desde 1951 até 1975; lecionando na Escola Rural, Escola dos Tanques, Grupo Escolar Duque de Caxias, Grupo Escolar Barão dos Solimões, e no município de Guajará-Mirim lecionou no Grupo Escolar Simón Bolívar e Colégio Normal Paulo Saldanha. Como Diretora atuou nos seguintes estabelecimentos de ensino: Escola John Kennedy, Grupo Escolar Duque de Caxias, Grupo Escolar Simón Bolívar e Colégio Normal Paulo Saldanha.

Conselheira de Educação do Território Federal do Guaporé

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Arquivo da família Shockness (2019).

14. Lucinda Shockness Bentes Fotografia_ Arquivos da família

Lucinda Shockness Bentes
- In Memoriam

Também chamada por Tindá; filha de Catherine Thomas Shockness e Charles Nathaniel Shockness; nasceu em 01/02/1933 e faleceu em 07/04/2019; deixando seu legado como professora na Escola Normal Ajuricaba, em Manaus; por mais de 30 anos. Percorrendo sua trajetória pelo Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra e Colégio Padre Moretti em Porto Velho. E no Colégio Vale do Guaporé ministrou a matéria de Prática de Enfermagem. Foi homenageada na comemoração dos 50 anos do Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra pelos relevantes serviços prestados ao ensino e sua contribuição para a formação de gerações. Como 1ª enfermeira do Estado de Rondônia, contribuiu para a instalação do Curso de Enfermagem na Universidade Federal de Rondônia- UNIR.

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Arquivo da família Shockness (sem ano).

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Lydia Jonhson de Macedo
- In Memoriam

Nasceu em em Porto Velho, em 21/11/1934, e é filha de Elvira Berenice Johnson e de Norman Lucien Johnson; e faleceu no dia 20 de junho de 2013; Lydia foi professora, Diretora em algumas escolas estaduais como: Escola Estadual de 1º Grau Murilo Braga; e iniciou a sua vida profissional como Professora do Ensino Primário, no dia 28 de fevereiro de 1955, aos 20 anos de idade, Foi casada com Manoel Brito de Macedo e conceberam os filhos(as): Janemar Kátia Johnson de Macedo, Ludy Meiry Johnson de Macedo, Josenice Nara Johnson Macedo Amorim e Carlos Kleber Johnson de Macedo. Observa-se que, para o seu período histórico, a Professora Lydia Johnson é símbolo de uma trajetória brilhante, de resistência e luta, tal como todas as mulheres negras aqui apresentadas e teve participação efetiva para a construção da educação portovelhense. Lydia foi uma das muitas mulheres afro-antilhanas, que contribuiu efetivamente para o desenvolvimento educacional na região amazônica sendo reconhecida pelo seu trabalho de excelência, inclusive em memória foi homenageado e uma escola estadual recebeu o nome dessa exímia professora afro-antilhana, a E.E.E.M.T.I. Lydia Johnson de Macêdo (BLACKMAN, 2020, p. 128 - 132).

 

Fonte: BLACKMAN, Cledenice. A mulher afro-antilhana de Porto Velho e sua anterioridade na educação. 2020. 163 f. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/20223>. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus Marília, 2020, p. 128 - 132.​

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Fotografia: Arquivo da família Johnson (sem ano).

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Úrsula
Maloney

Nasceu em Porto Velho, em 16/12/1936; filha de Oscar Depeiza Maloney era responsável pelo abastecimento e manutenção das Três Caixas D’água; é formada em Licenciatura em Comunicação e Expressão e iniciou sua carreira no magistério com apenas 23 anos, em fevereiro de 1960, há 53 anos. Iniciou seu curso superior em letras na primeira faculdade de Porto Velho, quando aqui foi implantado um curso de extensão da Faculdade do Rio Grande do Sul e concluiu quando já era núcleo do Estado do Pará. Teve um importante trabalho junto aos municípios na transição de território para estado, uma vez que, atuava como supervisora e coordenadora na instalação do Sistema Municipal de Ensino, na época do Governador Jorge Teixeira de Oliveira. Antes disso foi assessora direta da Diretora da Divisão de Educação do Território de Rondônia, a saudosa Professora Marise Castiel. A Professora Úrsula era Chefe de Gabinete da Professora Marise.

Atuou nas Delegacias de ensino como supervisora nas escolas nos distritos às margens do Rio Madeira e nas escolas ao longo da BR 364. Lecionou língua portuguesa nas escolas: Duque de Caxias, Samaritana, Castelo Branco, Barão do Solimões, John Kennedy, Getúlio Vargas e foi diretora da Escola Municipal Antonio Ferreira da Silva; sendo membro da Comissão para Inspeção e Concessão de Registro para escolas particulares no antigo Território. Foi também Membro Permanente da Comissão de Licitação de Material e Obras e responsável pela equipe de Planejamento e Operacionalização de Ensino da Secretaria de Educação.

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Fonte: Anísio Gorayeb - Gente de opinião 

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Fotografia: Marcela Bonfim (2016).

8. Berenice Johnson Foto_ Marcela Bonfim

Berenice Eliza Johnson Silva
 - in memorian

Também lembrada por Bereca; nasceu em 19/12/1937, em Porto Velho; filha de Elvira Berenice Johnson - descendente da primeira geração de imigrantes de Barbados e de Norman Johnson - Imigrante de Granada. Foi professora (Educação Estadual e  mbito da Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR sendo que participou do núcleo fundador desta instituição de ensino superior); falecendo em 30/01/2019.

“A professora Berenice Johnson, viveu 82 anos, era portovelhense, bilíngue, ou seja, falante da língua inglesa e da língua portuguesa, descendente de barbadianos(as) e granadinos(as), imigrantes afro-antilhanos(as) que vieram para trabalhar na construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré-EFMM e/ou fora do âmbito ferroviário” [...] “A Professora Berenice iniciou sua carreira profissional no magistério aos 20 anos de idade, formada em Pedagogia, que cursou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo, na cidade de Bauru, durante os anos de 1972 a 1974. Tornou-se Mestra em Educação em 1980, pela mesma Faculdade onde conquistou a Graduação, na cidade de Bauru. Foi casada com o senhor José Walmir Teixeira Silva e teve dois filhos, José Walmir Teixeira Silva Junior e Marcelo Johnson Silva, e uma filha, Andréa Lima. Filha de Norman Johnson (imigrante de Granada) e Elvira Berenice Johnson (descendente de Barbadiano(a)).

Berenice Johnson foi uma precursora na educação portovelhense e rondoniense. Dedicou mais de 50 anos de sua vida ao desenvolvimento, gestão e disseminação cultural, por meio da educação, contribuindo para a formação profissional/educacional de várias gerações do nosso município e estado [...] (BLACKMAN, 2020, p. 117 - 119)

 

Fonte: BLACKMAN, Cledenice. A mulher afro-antilhana de Porto Velho e sua anterioridade na educação. 2020. 163 f. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/20223>. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus Marília, 2020, p. 116 - 121.

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Fotografia: Marcela Bonfim (2015).

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Raimunda Shockness Simôa

É filha de Beatriz Shockness e Calton Shockness, nascida em 25/07/1938, e também chamada por Mundoca, Mundinha, apelidos carinhosos à professora de ciências, programa de saúde e matemática de adultos na escola Barão dos Solimões; mais tarde, em 1962, diretora substituta da instituição. Atuando também nas escolas Carmelo Dutra, Duque de Caxias, Castelo Branco, Samaritana, e se aposentando na escola Murilo Braga em 1991; voltando-se à comunidade com aulas particulares na escolinha da Primeira Igreja Batista.

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Marcela Bonfim (2016).

8. Berenice Johnson Foto_ Marcela Bonfim

Gertrudes Lifina Holder

Conhecida por Gege; nasceu em 31/07/38, na cidade de Porto Velho, filha de Judith Holder e Percy Holder atuou como professora primária na escola Barão dos Solimões e Carmela Dutra. Segundo depoimento de colegas de trabalho quando chegavam alunos difíceis, diziam: “Pode mandar pra sala da Gertrudes que ela ajeita”

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Arquivo da família Holder (sem ano).

Eunice Johnson

Eunice Johnson

Também conhecida por Nicinha; nascida em 13/02/1942, Porto Velho; filha de Elvira Berenice Johnson e de Norman Lucien Johnson; consolidando sua contribuição na educação como docente nas disciplinas de Psicologia Educacional, Filosofia e Metodologia Ensino Superior, entre outras na Fundação Universidade Federal de Rondônia durante trinta anos, como também foi chefe de gabinete, coordenadora de Departamento e vice-diretora de núcleo,  ocupando por um período o cargo de Coordenadora de Ensino da SEDUC.

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Marcela Bonfim (2017).

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Elóide Johnson Marques

Também conhecida por Lodinha, nasceu em Porto Velho, em 18/05/1944, filha de Elvira Berenice Johnson e de Norman Lucien Johnson, atuando na Educação Fundamental, Médio e Especial; como também na Defensoria Pública do Estado de Rondônia; exercendo a Coordenação das Escolas no Interior e do Ensino Especial do Estado; com o exercício da Advocacia e diferentes participações na Primeira Igreja Batista de Rondônia.

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Marcela Bonfim (2021).

13. Francisca Roque Foto_ Arquivos da família_

 Francisca Roque

Também conhecida por Dona Xiquita, é filha de  Zulmira Borges Rock e David Rock e nasceu em 06/12/1949. É reconhecida na educação como professora de Educação Física, sendo graduada na 1ª turma da Universidade Federal de Rondônia – UNIR. É pós-graduada em Gestão Escolar e atuou como Professora de Educação Física por 19 anos na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marechal Castelo Branco e como técnica de basquete feminino foi campeã do 1ª ao 11ª Jogos Escolares de Rondônia – JOER, sua equipe foi campeã por 11 anos consecutivos, sendo também diretora da Escola Municipal São Pedro por 15 anos.

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Arquivo da família Roque (sem ano).

5.  Anita Julian Fotografia_ Arquivos da família

Anita Julian
- In Memoriam

É filha de Julius Julien e Iris Helena Julien. Nasceu em 04/03/1952; e faleceu em 27/07/1998; é reconhecida por sua contribuição na educação como professora e 1ª bibliotecária do estado de Rondônia; além de representante do Instituto Nacional do Livro; sendo autora do livro “Biblioteca Pública Dr. José Pontes Pinto” que conta a história da biblioteca e o processo de integração com a comunidade local.  

In Memorian foi homenageada pela Fundação Cultural do Estado de Rondônia – FUNCER, na 1ª Semana do Profissional de Biblioteconomia: Mulheres e seus feitos.

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Arquivo da família Julian (sem ano).

*  20/01/1954 Fotografia: Arquivo da família Johnson (sem ano).jpeg

Sara Johnson 

Conhecida também como Sarinha; nasceu em  Porto Velho, em 20/01/1954, filha de Elvira Berenice Johnson e de Norman Lucien Johnson, atuou como professora de Ensino Fundamental Médio e Ed Especial; esteve também na Coordenação do Serviço Social no Hospital S José; foi liderança Comunitária na Secretaria de Promoção Social; como também representante do Conselho Nacional de Assistência Social em Rondônia exercendo diferentes Cargos pertinentes à sua área de atuação na Primeira Igreja Batista de Porto Velho.

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Marcela Bonfim (2016).

16. Evódia Johnson  Fotografia_ Arquivos da família

Evódia Johnson  
- In Memoriam

Também lembrada por Joia; nasceu em Porto Velho- Rondônia, em 12/04/1955, e faleceu em 20/03/2013. Filha de Elvira Berenice Johnson e de Norman Lucien Johnson, atuando na Educação Fundamental, Média e Superior e Especial como Psicóloga com exercícios em diversas áreas; dedicando-se durante um período como voluntária em campo missionário africano e na Tenda da Esperança da Junta Batista de Missão Nacional, participando em diferentes cargos na Primeira Igreja Batista de Rondônia.

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Fonte: informações prestadas pelas famílias conforme roteiro preenchido. 

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Fotografia: Arquivo da família Johnson (sem ano).

17. Rosilda Shocknes Foto_ Arquivos da família

Rosilda Shocknes
- In Memoriam 

Também conhecida por Rosa, nasceu em Porto Velho, em 29/03/1961, falecendo em 27/10/2015; é neta de Catarine Shockness e Charles Nathaniel - imigrantes de Granada chegados por volta de 1910; filha de Alcira da Silva Shockness e Irá Eleuza Shockness, descendente da primeira geração de antilhanos nascidos em Porto Velho.

“A Professora Rosilda Shockness - Graduada Psicologia e em Educação Física, trabalhou em várias escolas estaduais em Porto Velho, como Duque de Caxias, Manaus, Major Guapindaia, dentre outras, sendo uma excelente e brilhante professora de Educação Física, especialista na modalidade voleibol, tanto que, durante sua juventude, destacou-se como jogadora nesta modalidade esportiva e favoreceu a conquista de vários títulos para Porto Velho/Rondônia. Posteriormente, como treinadora de voleibol, habilitou inúmeras gerações nesta categoria esportiva. Faleceu em um acidente de automóvel, quando estava em efetivo exercício da função profissional, em uma viagem passando pelo município de Vilhena rumo a Colorado do Oeste, em 27 de outubro de 20152, aos 54 anos de idade. Mesmo diante da sua partida abrupta e de sua breve passagem nas paragens da Madeira-Mamoré, contribuiu de forma exímia, exemplar e notável para a consolidação da educação em Porto Velho e do estado de Rondônia. professora Rosilda Shockness, descendente de granadinos(as) que migraram da ilha de Granada.223 Foi uma mulher negra portovelhense que contribuiu para a consolidação pedagógica no município de Porto Velho e no estado de Rondônia. Marcou uma presença identitária positiva para várias gerações como professora de Educação Física, treinadora de voleibol, psicóloga e como coordenadora do Prêmio Gestão Escolar em Rondônia, conquistando resultados profícuos para a educação municipal e estadual” (BLACKMAN, 2020, p. 133 - 138).

 

Fonte: BLACKMAN, Cledenice. A mulher afro-antilhana de Porto Velho e sua anterioridade na educação. 2020. 163 f. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/20223>. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus Marília, 2020, p. 132 - 138).

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Fotografia: Arquivo da família Shockness (sem ano).

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